PEQUENA GIGANTE
Foi tão grande guerreira e ingenuamente
buscava sempre uma atenção constante...
Mas, tendo n’alma um querer mais que ardente,
embora pequena, fez-se gigante!
Ansiando pétalas de roseira
o que pôde encontrar em seus caminhos,
numa vida _ tal brisa, passageira _
foram tão somente grandes espinhos...
Ainda assim, transformou chita em seda!
E planando bem longe desse mundo
transformou constelações em vereda...
Pois, o silêncio hoje se fez profundo...
Não pra lembrar de hora triste, ou azeda.
Mas, porque o teu labor inda é fecundo.
Tânia Regina Voigt