TÂNIA R. VOIGT

A Poetisa do Encanto e Magia



MARCA DA POETISA






quinta-feira, 25 de junho de 2009

CASA DA POESIA



CASA DA POESIA.

¨Na sombra da poesia mora incauto desejo. _ Renato Batista¨

A CASA DA POESIA

é um espaço de Amor, Amizade, Carinho, Sonhos, Saudades
e muita Poesia! Onde cada um oferece ao outro, em forma
de versos, o melhor de si próprio: seus Pensamentos,
Desejos e Coragem para enfrentar o que quer que seja.

Pois, quando agruras dessa vida levaram-me ao ponto máximo
da depressão, quando nada mais fazia sentido em minha vida,
quando eu já desistia até de minha poesia Deus enviou esses
amigos: Miguel Eduardo Gonçalves e Renato Batista, para
mostrarem que ainda não estava tudo perdido. Eu ainda tinha
amigos e podia contar com eles. Assim, ganhei ânimo, voltei
a escrever e recebi todos os outros amigos queridos que
vieram em seguida.
Hoje, enfrentando sérios problemas com a saúde do meu filho
amado, é na Casa da Poesia que encontro o carinho, a luz e a
força pra dar continuidade à minha luta.
Agradeço a cada amigo e cada amiga que faz parte de minha vida
já que para mim, não existe diferença entre o que é ou não
virtual. Todos são humanos e eu amo a todos!
Obrigada, Renato! Obrigada, Miguel!
Obrigada, a cada um dos poetas e amigos da CASA DA POESIA,
por fazerem a minha vida mais poética!
Amo vocês!

Tânia Regina Voigt

ECOS DA CASA DA POESIA




ECOS DA CASA DA POESIA


À hora crepuscular, traz-me

a saudade de ti. (Jose Alberto Lopes)
Não sei mais o que faço pra me reencontrar por mais
que eu deseje abrir novo caminho viver um outro amor
não dá nem pra tentar... ( Veronica de Nazareth)
Faz um frio cortante e o quarto permanece de janela fechada
e cortina corrida. A luz do dia passa despercebida, e o dia,
lá de fora, aqui dentro anoitece. (Théo Drummond)
Gotículas de orvalho respingam o amanhecer,

atordoando sentimentos, embriagando
pensamentos. (Marilândia Marques Rollo)
Uma lágrima escorreu cristalina, brilhante.
Deixando seu rastro na minha face

de espera. (Renato Batista)
Num abraço apertado conto-lhe meus segredos,
Meus sonhos de amor. (Clau Assi)
Foste um colorido sonho. Estrela dengosa,

carícia das cores cintilandoas úmidas flores...
Queres saber o que sonhei? (Miguel Eduardo Gonçalves)
Sonhos: o de qualquer menina que sonha em ser logo mulher
que sonha em ser menina. (Vera Abi Saber)
Esse teu jeito meigo e fascinante É, dos meus sonhos,
o maior motivo, O bem que faz o coração cativo

E toca sempre a minha alma
amante. (Mario Roberto Guimarães)
Foi-se o tempo do desprendimento, o sonho triste
das tardes lúdicas. Abrolhando o autêntico sentimento
de minha alma em somas cúbicas. (L’Max)
É noite. A lua é um espetáculo indizível, um convite
à Felicidade. (Filemon Francisco Martins)
Tu serás sempre o meu beija-flor! Embora não saibas,

sou tua rosa olorosa por causa do teu amor. (Tânia Mara)
Céus!!! Porque pétalas vermelhas já não me alcançam...

Será descorei!?! Ou deixei amarelar a vida?! (Iza Klipel)
Não me deixe ficar assim com esta vontade

de beijos intermináveis Com este cheiro bordado
no meu travesseiro. Sentindo a doce brisa
da tua boca. (Maria Luiza Kuhn)
Eu vejo um barco que se lança ao mar. Eu vejo

um beijo que tenta alcançar um outro beijo lançado
ao ar Eu vejo acenos, ouço “ais”, Eu vejo a saudade
molhando o cais. (João Antônio Pereira)
Não quero escrever estes verbos chorosos

Nem substantivos prefixados em in Mas meus
pensamentos são tão lamentosos. (Marilene Mees Pretti)
(queria uma quadrinha de rimas

e novas palavras simplificadas, uma desculpa inerente
para estas horas cegas do poente). (Daufen Bach)
... a palavra quando em noites frias aquece-me:

em edredon de versos abraçados ao olhar, ensolarado
teto de um poema morno, travesseiro
de um canto numa voz rimada. ( Maísa Vibancos)
Codificado, Em partituras indecifráveis, Está o coração.
A palavra não vem E as teclas do poema, Em desalinho,
escorrem em ambigüidades. (Genaura Tormin)
Hoje eu não quero dizer nada, pois palavra agora

pode machucar, eu não quero nem gesto.
Eu lhe empresto meu silêncio
se você ficar. ( Paulo Valadares)
Eu queria ser apenas algo mais que

um aprendiz que viveu a duras penas
a paixão que tanto quis. (Jorge Luiz Vargas)
Eu sou um mistério inquieto

Na efervescência da vida
Sou também amor secreto

E paixão endoidecida (Miriam Panighel Carvalho)
Sou tal qual ave errante

Voando sempre sozinha neste azul sem dimensão
Sou fruto fora de época e verão fora de estação.

Sou a lágrima sem ser choro.
E dia em pleno anoitecer. (Nádya Haua)
Não se espante... sou mutante.

Tenho dias que são noites. Tenho
noites que são dias. Não tento entender ninguém,

nem tento ser alguém.
A minha mente, simplesmente mente!
Meu espírito é realidade. (Márcia Mattoso)
Minha alma vive segredos de saudade

porque te ama
e o coração cria asas, rompe fronteiras

encontra a fonte no deserto para aplacar a sede
Meu silêncio se inunda
pela música do teu nome. (Maria José Zanini Tauil)
Rebrilha no alvorecer a linda energia da vida
O sol faz resplandecer a esperança renascida. (Déa Nayá)


O meu eco, hoje, é apenas um silêncio carregado de amor e gratidão!



Tânia Regina Voigt

ROBERT: UMA HISTÓRIA DE VIDA

ROBERT: UMA VISÃO DE AMOR



ROBERT: UMA VISÃO DE AMOR

Olho teu corpo alto, magro, bonito...
De que forma entender essa visão?
Por ser tudo tão certo, já predito:
És mais marcante e forte que a razão

Tua beleza alonga essa emoção
de assim parar em teus olhos... Te fito
e sinto que o pulsar do coração
sossega e acalma meu bobo conflito

Tens tudo pra encantar e transformar
qualquer que seja o pobre e vil casquilho
no mais belo, ao fazer dele um ladrilho

Meu Deus! Como que então, acreditar
que esse gato bonito e, inda, andarilho
sejas tu, Robert, meu amado filho?!

******************

NOTA: Esse soneto foi um presente de aniversário
ao meu filhão, quando completou 21 anos de idade...

Tânia Regina Voigt

sábado, 20 de junho de 2009

sexta-feira, 19 de junho de 2009

ANOITECER


ANOITECER

Anoitecer?
Ahh, eu já anoiteci há tantas décadas
quantos foram os outonos que recebi sem querer...
E quando olho teus espelhos entupidos de arrogância,
sinto ímpetos de fazer neles refletir a valsa
do crepúsculo demente que ora vivo.
Claro que eu não quero te fazer cativo... Podes ir.
Não! Não se preocupe que eu não vou roubar
tuas primaveras, nem alienar tuas quimeras
tão bem dançadas ao ritmo da salsa.
Porém, não repara se eu ficar aqui de longe,
tamborilando meus dedos gelados, não de monge,
mas, de devassa... Na cadência de um velho tango.
Pois, eu já não posso ver meu próprio reflexo
porque os meus espelhos se quebraram
no congestionamento de tuas máscaras
e em cada amplexo que elas demitiram.
Anoitecer?
Sim, eu anoiteci com cada gota desperdiçada
(que fez meu espaço terreno escurecer...)
nessa chuva derramada que o teu espelho jamais vai refletir
por estar ocupado demais com a tua gargalhada...
Anoitecer?
Sim, é preciso...
Pra que possa haver um novo amanhecer
sem dor, sem hipocrisia e sem mágoas...

Tânia Regina Voigt

quinta-feira, 18 de junho de 2009

TRANSMUTAÇÃO



TRANSMUTAÇÃO

Em traços tão delicados,
sinto teu gosto na boca
e os nossos beijos molhados...
Não tem volúpia mais louca
que os versos emaranhados,
onde corro pros teus braços!
Abrindo qualquer algema,
em meio a tantos cansaços,
suor correndo em poema
e esse gemido abafado...

Pra amenizar o problema
outro verso é rabiscado.
Já numa paixão extrema
e insana geometria,
corações acelerados
em doce taquicardia,
vão a soluços rasgados
transmutando noite e dia
sentimentos camuflados
na mais pura poesia!

Tânia Regina Voigt

quarta-feira, 17 de junho de 2009

UM OLHAR



UM OLHAR

Um olhar. Nada mais que isso eu precisaria
pra te mostrar com toda a propriedade,
o que me vai no mais profundo d’alma...
Eu sei que num único olhar, tu serias
capaz de me desvendar...
Descobririas meus pensamentos, posto que
meus olhos os gritariam para ti.
Perceberias meus sentimentos, já que os
ouvidos de tua alma também estariam atentos
aos gritos de meus olhos.
Adivinharias ainda, os meus desejos mais secretos,
pois que diante de teu olhar, minha carne fraquejaria...
Um olhar. Apenas um olhar com a intensidade
que eu te olho todo o dia, com a ternura
que meus olhos deitam sobre ti.
Um olhar... por mais que estivesse alagado,
certamente denotaria toda a energia da luz
e do calor do Sol...
Se não estivesses cego, perdido nesse mundo,
entre tantos vícios e artifícios...
Um olhar. Apenas um olhar
pra que entendesses definitivamente
o que de fato é... Amar.
Eu estou olhando pra ti. Sempre...

Mas, tu ainda não conseguiste me dar um olhar...

O teu olhar.

Tânia Regina Voigt

terça-feira, 16 de junho de 2009

DESLEMBRAR



DESLEMBRAR

Deslembrar? Como posso fazer isso
se estás entranhado em mim?
Se eu sou tu o tempo inteiro,
porque já não sou, nem sei ser
mais nada sem ti...
Se de janeiro a janeiro és tu o meu
caso anormal, meu tudo e meu nada,
meu maluco total, meu amor conto de fada.
A minha luz, o ar que eu respiro,
a comida que nem lembro, mas
que faz falta para o meu sustento,
a água pra minha sede saciar,
o meu céu azul, o meu banho de mar.
Como eu posso deslembrar
se eu sou tu em outro corpo,
em outra dimensão, em outro espaço
e com o mesmo coração?!
Eu não posso deslembrar
simplesmente porque eu nasci única e
tão somente pra te acompanhar...
Pra ser tua sombra, teu desejo,
a tua lua, o teu sol, o teu mar.
A tua verdade e a tua vontade de se dar...
Não. Eu não posso me deslembrar!

Tânia Regina Voigt


Hoje, eu já disse que eu te amo?!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

LUCIDEZ _ (Soneto)



LUCIDEZ


Eu tenho fé no meu Deus!
Então surgirá o comando
pra clarear os dias breus
com raios de sol brilhando.

Onde moram doces fadas,
não há espaço pra nefando.
Nas florestas encantadas,
vou meus sonhos alcançando.

Queixa é coisa de pigmeus.
Gigante sem choradeira,
é que alcança os apogeus.

A heurística é verdadeira,
é o que dizem os liceus...
Brilha quem de fato queira!


Tânia Regina Voigt

domingo, 14 de junho de 2009

Algemas da liberdade (duetando com ANGELA LARA)



Algemas /da liberdade


Não me prenda em algemas, / que estão a te escravizar
nem escorra em minhas veias / os teus poemas
como sangue que não quer estancar. / Como se preso em teias...
Não provoque a minha ausência / em contratempo,
nem me tatue de verdades / que são tuas,
que já se esgotaram com o tempo. / E estão em degredo.
Não me encontre na profana lua / do encantar,
das noites em segredo / que desalegre
insisto em visitar. / Pois, me falta o juízo...
Não me pinte em cores alegres, / nem te faças rochedo
dominado pelo meu sorriso. / Que te chama...
Sou matizes do teu profundo medo. / E de tudo o que mais quer.
Não crie em mim, uma dama... / Com vicissitudes...
sou apenas Mulher, / Livre de modelos,
sem grandes virtudes... / Mas, que dança a tua valsa,
que passeia em teus pesadelos / e sem nenhum pejo...
descalça... / cheia de vontade... Desfilo.
te fazendo arder de desejo. / No mais completo sigilo... da liberdade!

Angela Lara / Tânia Regina Voigt

sábado, 13 de junho de 2009

VEM SENHOR//MOSTRA-ME O CAMINHO. (Duetado por Zany Lopes)



VEM SENHOR//MOSTRA-ME O CAMINHO.


Vem Senhor, entra em minha vida
e como uma cachoeira,
lava as minhas feridas.

FAZ-ME INSTRUMENTO DO TEU QUERER
MOSTRA-ME O CAMINHO DA PAZ
DAI-ME A GRAÇA DE TE SEGUIR.

Eu não quero marcar bobeira
Então, vem Pai.
Liberte-me da canseira.

ILIMINA O MEU CAMINHO
DÁ A TUA MÃO, SENHOR
CURA AS CHAGAS DO MEU PEITO.

Sei que quem está com Deus não cai.
Por isso, enchi meu coração
de fé até a beira.

A FÉ ME FAZ CONFIANTE
A ORAÇÃO ME ALIVIA
O MEU SOFRER ME FAZ MAIS FORTE.

Vem Senhor, entra em minha vida.
Ouça minha oração
que ela não é fingida.

É O MAIS PURO DE MIM
É O MEU ENCONTRO CONTIGO
DIANTE DO TEU ALTAR.

Eu preciso Pai
da Tua proteção!
E por ela seguirei agradecida.

SOU TUA FILHA PECADORA
MAS TE RESPEITO E TE ADORO
TUDO QUE ME DESTES
É MAIS DO QUE EU MEREÇO.

Então, vem Senhor...
Enche a minha vida
de paz e amor.

DERRAMA A TUA BENÇÃO
NESTA FILHA QUE TE AMA
TRAZ A FELICIDADE
PARA O MEU CORAÇÃO
TRANSBORDA O MEU PEITO DE AMOR.

E de saúde também.
Eu Te peço, por favor,
e agradeço Pai. Amém!

SEMPRE HABITARÁS O MEU CORAÇÃO
E TREVA ALGUMA IRÁ ME CERCAR
SÓ CAMINHOS FLORIDOS IREI ENCONTRAR.

Vem Senhor,
entra em minha vida
e como uma cachoeira,
lava as minhas feridas.

ADENTRA NO MEU CORAÇÃO
DÁ-ME A TUA MÃO
ILUMINANDO TODA A ESCURIDÃO.

Eu preciso Pai
da Tua proteção!
E por ela seguirei agradecida.

SEREI BEM AVENTURADA COM A TUA GRAÇA
SEGUIREI TODOS OS TEUS PASSOS
OFERTAREI O MEU AMOR A TI, SENHOR.

Então, vem Senhor...
Enche a minha vida
de paz e amor.

COMPLETA A MINHA FELICIDADE
DANDO-ME A TUA PROTEÇÃO
E A TUA GRAÇA
ABENÇOA AS MINHAS PALAVRAS.

E de saúde também.
Eu Te peço, por favor,
e agradeço Pai. Amém!

E FINALMENTE EU TE PEÇO SENHOR
ABENÇOA A TÂNIA VOIGT POR TER ME AJUDADO
A CHEGAR TAO PERTO DE TI
NESTA ORAÇÃO.

OBRIGADA, TÂNIA, POR ME APROXIMAR DE DEUS
NESTA TUA ORAÇÃO. MUITAS VEZES, SEM PERCEBER,
NOS AFASTAMOS DELE

Zany, eu que agradeço tua brilhante participação
nessa minha conversa com Deus. Obrigada, poetisa!

Tânia Regina Voigt // ZANY LOPES
Essa moça aí com o Cristo Redentor é a maravilhosa
poetisa Zany Lopes.

VEM SENHOR! _ (Poema)



VEM SENHOR!

Vem Senhor, entra em minha vida
e como uma cachoeira,
lava as minhas feridas.

Eu não quero marcar bobeira.
Então, vem Pai.
Liberte-me da canseira.

Sei que quem está com Deus não cai.
Por isso, enchi meu coração
de fé até a beira.

Vem Senhor, entra em minha vida.
Ouça minha oração
que ela não é fingida.

Eu preciso Pai
da Tua proteção!
E por ela seguirei agradecida.

Então, vem Senhor...
Enche a minha vida
de paz e amor.

E de saúde também.
Eu Te peço, por favor,
e agradeço Pai. Amém!

Vem Senhor, entra em minha vida
e como uma cachoeira,
lava as minhas feridas.

Eu preciso Pai
da Tua proteção!
E por ela seguirei agradecida.

Então, vem Senhor...
Enche a minha vida
de paz e amor.

E de saúde também.
Eu Te peço, por favor,
e agradeço Pai. Amém!

Tânia Regina Voigt
Poema escrito para o Fotopoema do Planeta Literatura,
em 10/06/2009
Publicado no Recanto das Letras

em 10/06/2009Código do texto: T1642335

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A ABELHINHA E A FLOR


A ABELHINHA E A FLOR

A abelhinha apaixonou-se pela flor
Mas, tímida, não falava de seu amor
Sobre a flor planava graciosamente
de um jeito meigo, doce, envolvente.

Um dia, encheu-se de coragem
e tal qual uma linda miragem,
delicadamente na flor pousou...
Em pétalas perfumadas deslizou

Aquelas pétalas tinham um quê
inexplicável de sentir e ter...
Imantavam a abelhinha para si
e esta não queria mais sair dali

Sentindo aquele perfume estupendo
Em volta da flor, subindo e descendo
chegando, encostando, fugindo,
cantando, chorando e sorrindo!

Continuava a abelhinha incansável
sempre com gestos meigos, afável.
A flor encantada lhe retribuía o calor,
os mimos e o sentimento de amor.

Partiram assim para uma linda viagem
rumo ao paraíso de estreita passagem
Chegando lá, não podiam entrar os dois.
A abelhinha não se importou de ir depois.

A flor chegou à seguinte conclusão:
A abelhinha é um ¨cavalheiro¨ zangão...
Depois, os dois olhando-se nos olhos,
cheios de ternura e, ainda abraçados,
disseram em uníssono uma à outra:

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

Tânia Regina Voigt


Publicado no Planeta Literatura em 12/06/2007,
no Recanto das Letras em 16/07/2007
Código do texto: T566642
e no meu segundo livro que já está no forno,
prontinho pra sair até o fim de agosto, início de
setembro de 2009.

quinta-feira, 11 de junho de 2009



SÓ TU E EU

Eu sei. Não deveria...
Tento evitar, mas não consigo.
Assim, me pego todo dia,
correndo atrás da fotografia.

Se aqui venho diariamente,
já se tornou um rito,
falar contigo ternamente,
no sussurro que é um grito.

Coisa querida, linda e cobiçosa,
quero que ouças bem isto:
Nunca fui caprichosa.
Crê! Eu te amo! Por Cristo...

Pode ser outra mancada,
eu não sei o que será.
Mas, não peça, coisa amada,
que eu pare de sonhar.

Se não tenho de verdade
no sonho tu és meu.
E por toda a eternidade,
serás só tu e eu.

Tânia Regina Voigt


Publicado no Recanto das Letras em
11/06/2007Código do texto: T521805

quarta-feira, 10 de junho de 2009

TU ÉS ASSIM... (Soneto)




TU ÉS ASSIM...


Tu és a minha mais linda e doce poesia
Que encanta minha vida assim como eu queria
A inspiração maior, fortuna do meu canto
Meu amor, minha paixão sublime, meu acalanto


Tu és o maior motivo da minha alegria
Por ti sim, minha vida toda eu mudaria
Pra me deixar dormir nos braços desse encanto
Não há outro alguém capaz de te amar assim, tanto!...

Tu és o meu sonho, meu sentido, essa razão
Para viver ao lado, em toda a eternidade
E dividir contigo essa minha emoção.

Tu és a expressão mais forte de toda a bondade
Que tanto a mim provoca mais essa atração
Tu és enfim, o pretexto da felicidade.


Tânia Regina Voigt


Publicado no Planeta Literatura em 01/08/2007
no Recanto das Letras em 02/08/2007
Código do texto: T589154
E no meu livro: 1ª ANTOLOGIA DO COLÉGIO BRASILEIRO DE POETAS;
Instituto Brasileiro da Memória; ano: 2008; página 26

terça-feira, 9 de junho de 2009

A TARDE ESTÁ SORRINDO PRA TI _ (Soneto)



A TARDE ESTÁ SORRINDO PRA TI

Em nosso céu de amor encantado,
os pássaros pintam gargalhadas.
Como se espantando algum mau-olhado,
no traço de bem vindas risadas.

O belo sorriso dessa tarde
vem cauterizar qualquer ferida,
que dentro de algum peito ainda arde.
Pois, o exato amor não se liquida.

Lá no firmamento o sol brilhou
e a tarde está sorrindo pra ti.
O céu de alegria se enfeitou,
por saber que o amor está aqui.

A tarde se faz bela e atrevida à
dizer que amor é pra toda a vida!

Tânia Regina Voigt

domingo, 7 de junho de 2009

AUTOBIOGRAFIA




AUTOBIOGRAFIA


Quem sou eu? Que importância tem? Sou uma andarilha das estrelas, ou uma nefelibata. Sou apenas mais uma entre tantas pessoas perdidas nesse espaço chamado mundo e tentando se encontrar com seu próprio eu... Sou tudo e sou nada e nem sei quem sou. Eu sou isso: Um monte de achados e perdidos que vaga pelo espaço, se entranha em pensamentos, trafega às vias de sangue, navega os mares dos sonhos, incendeia nas geleiras e feito cinza se dilui na alma, para se compactar na esperança, desintegrar nas desilusões e renascer no Amor.
Eu sou Tânia Regina Voigt, a rabisqueira engatinhante...

Tânia Regina Voigt

UM PAR DE PERNAS _ (Indriso)



UM PAR DE PERNAS

Não sabes, mas me desgovernas!
Quando chego aqui e assim te vejo
minhas reflexões são tão ternas...

Olho tanto e nem pestanejo...
As partes internas e externas
aguçam muito o meu desejo.

Ter esse belo par de pernas

entre as minhas é o que almejo!

Tânia Regina Voigt

sábado, 6 de junho de 2009

CACHORRO _ (Indriso)



CACHORRO


É assim que ele se encosta à gente:
Bem cusquinho, meigo e carente...
Que mulher não vai se encantar?!

E faz por si mesma a mulher
se apaixonar, quem que não quer?
Canalha, que vive a enrolar!

Se tiver boa pegada, só pode ser dom Juan...

É bom? Então, não espere fidelidade amanhã.

Tânia Regina Voigt

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A DOR DA DISTÂNCIA


A DOR DA DISTÂNCIA


Meu querido e imenso amor,

nesse momento eu penso em ti,
minha paixão, minha vida, meu rei e senhor !

A noite está quente, mas meu corpo sente frio.
Pressinto outra madrugada no meu existir,
em que minha alma me abandona pra ir te buscar no vazio.

Disseste que tu também sofres anjo. Mas, a tua dor não é só tua.
Pois que ela vem, me morde a carne e a alma, em vil tortura,
que ao invés de acalmar mais e mais se acentua.

Tal um punhal que machuca e leva-me a loucura.
Um gume que se amola a luz da lua rasga minha alma,
multiplicando cada fissura.

Nesse quarto, minha masmorra, onde vivo em agonia,
sofrendo essa dor que me aperta, cada vez mais brava!
Surge em meu pensamento uma certeza que me acaricia:
Do teu amor eu já sou e sempre serei escrava!
Por isso, eu não me conformo meu anjo, com essa sorte arredia...

Diga-me querido, como me acostumar com essa ausência triste,
sentindo a falta em meu corpo do toque suave de teus dedos.
Sofrendo, por certo, a aflição mais cruel que existe!
E sem teus abraços pra afugentarem meus medos?

Assim, nessa distância, querido,
eu ainda ouso de joelhos te suplicar:
Por piedade, meu amor, desse mar de angústia,
de saudade e de dor,
venha logo e urgentemente me resgatar!

Pois nessa inquietação que nunca sozinha eu vou vencer,
eu sonho ainda e sempre com teu doce amor.
E se aqui vivo eternamente triste e chorosa,
é por muito e muito te querer.

Tânia Regina Voigt