TÂNIA R. VOIGT

A Poetisa do Encanto e Magia



MARCA DA POETISA






sexta-feira, 5 de junho de 2009

A DOR DA DISTÂNCIA


A DOR DA DISTÂNCIA


Meu querido e imenso amor,

nesse momento eu penso em ti,
minha paixão, minha vida, meu rei e senhor !

A noite está quente, mas meu corpo sente frio.
Pressinto outra madrugada no meu existir,
em que minha alma me abandona pra ir te buscar no vazio.

Disseste que tu também sofres anjo. Mas, a tua dor não é só tua.
Pois que ela vem, me morde a carne e a alma, em vil tortura,
que ao invés de acalmar mais e mais se acentua.

Tal um punhal que machuca e leva-me a loucura.
Um gume que se amola a luz da lua rasga minha alma,
multiplicando cada fissura.

Nesse quarto, minha masmorra, onde vivo em agonia,
sofrendo essa dor que me aperta, cada vez mais brava!
Surge em meu pensamento uma certeza que me acaricia:
Do teu amor eu já sou e sempre serei escrava!
Por isso, eu não me conformo meu anjo, com essa sorte arredia...

Diga-me querido, como me acostumar com essa ausência triste,
sentindo a falta em meu corpo do toque suave de teus dedos.
Sofrendo, por certo, a aflição mais cruel que existe!
E sem teus abraços pra afugentarem meus medos?

Assim, nessa distância, querido,
eu ainda ouso de joelhos te suplicar:
Por piedade, meu amor, desse mar de angústia,
de saudade e de dor,
venha logo e urgentemente me resgatar!

Pois nessa inquietação que nunca sozinha eu vou vencer,
eu sonho ainda e sempre com teu doce amor.
E se aqui vivo eternamente triste e chorosa,
é por muito e muito te querer.

Tânia Regina Voigt

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