Eu sei. Não deveria...
Tento evitar, mas não consigo.
Assim, me pego todo dia,
correndo atrás da fotografia.
Se aqui venho diariamente,
já se tornou um rito,
falar contigo ternamente,
no sussurro que é um grito.
Coisa querida, linda e cobiçosa,
quero que ouças bem isto:
Nunca fui caprichosa.
Crê! Eu te amo! Por Cristo...
Pode ser outra mancada,
eu não sei o que será.
Mas, não peça, coisa amada,
que eu pare de sonhar.
Se não tenho de verdade
no sonho tu és meu.
E por toda a eternidade,
serás só tu e eu.
Tânia Regina Voigt
Publicado no Recanto das Letras em
11/06/2007Código do texto: T521805
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